Muitos consideram o
dia de S Valentim como mais um ‘truque’ comercial para o comum dos mortais
gastar uns trocos em flores e jantares à luz das velas.
Mas talvez seja mais
do que isso...
As lendas variam, mas
todas são românticas e terminam tragicamente.
Os Romanos antigos
realizavam, a 15 de fevereiro, uma festa em honra do deus Lupercus. Este mês
significava para eles o renascimento, a purificação da terra, a preparação para
a chegada da Primavera.
Mas, à semelhança do
que fez com outras datas, a Igreja apoderou-se deste ritual pagão, deste rito à
fertilidade, e substituiu-o por uma festa cristã, realizada a 14 de fevereiro.
Atribuiu ao mártir Valentim este dia, que protegia os namorados, encaminhava-os
para o casamento e para a procriação.
A partir daqui a
lendas foram imensas:
Que o Santo foi o
primeiro a realizar a união entre um legionário pagão e uma jovem cristã, que
perderia a vida se o jovem não se convertesse e se batizasse;
que realizava
casamentos ‘às escondidas’ do Imperador Claudio II;
que se apaixonou pela
filha do seu carcereiro e a curou da sua cegueira, escrevendo-lhe uma carta de
amor assinando ‘From your Valentine’, expressão que ficou até
hoje...
Enfim, lenda ou
verdade, a figura deste sacerdote sobreviveu como um símbolo do romantismo, e
tornou-se o santo mais popular da Idade Média.
Os Poetas desta
altura começam a associar o dia deste Santo ao dia da celebração do
amor.
No século XVIII era
comum que amigos e amantes, de todas as classes, trocassem pequenos recados de
afeto escritos à mão, e por volta de 1900 chegam os cartões impressos com
motivos românticos.
E vocês? Que importância dão a este dia?
Interesse comercial ou não, acaba por marcar uma data, um dia para reservarmos para a nossa cara metade, nesta correria do dia a dia...