26 de novembro de 2015

O DIA DO BOLO



Hoje é o dia do Bolo
É sempre muito 'doce' existirem dias destes!!!
Quando falamos em bolo associamos logo o do nosso aniversário, pois talvez seja esse o mais significativo durante o ano.
Não pelo chocolate ou pelo creme que possa exibir, mas talvez pela data que assinala, ou pelas mensagens que costuma trazer...
Comemorar o aniversário começou por ser uma festa pagã, onde as velas simbolizavam a ligação ao espiritual.
Na Grécia antiga homenageava-se Artemis, deusa da caça, com um bolo de mel, redondo, coberto por velas, simbolizando a lua.
Tanto os gregos como os egípcios festejavam o aniversário, mas apenas das figuras sociais mais altas e dos seus deuses.
Só na Idade Média essas festividades começaram a chegar também aos
camponeses. Eles festejavam o aniversário dos seus filhos com um bolo, enfeitado com as
velas respectivas ao número de anos, como fazemos actualmente, com a diferença que juntavam mais uma vela a simbolizar a luz da vida.
Bonito, não?
Ah, e sabem porque nos rodeamos de familiares e amigos nessa data do nosso aniversário?
Vem também da Idade Média, onde se acreditava em espiritos bons e espiritos maus.
Então, para que estes ultimos não fizessem mal ao aniversariante, a familia protegia-o com a sua presença, com votos de felicidade, com cantos, presentes e... bolo!
Tudo isto ficou e, embora hoje já tenhamos esquecido a questão dos espiritos, é sempre uma boa energia quando festejamos em boa companhia ;)
O melhor bolo que tive até hoje foi oferecido pelo marido, no meu aniversário, e era a foto do meu livro.
Um sonho que eu acabara de realizar... Foi uma surpresa muito boa!

Assim, não esqueçamos, no próximo aniversário, de agradecer a velhos rituais pagãos a presença da familia, dos amigos e - claro! - do bolo!!

Eu, por mim, e hoje, agradeço ao marido ;)





9 de outubro de 2015

DIA DOS CORREIOS


Ora, eu ainda sou do tempo :) em que se escrevia cartinhas...

É verdade.

Por mais que custe a acreditar à malta das 'redes' nós conseguíamos
viver - e sobreviver! - sem net, sms, mails, faces, ou qualquer coisa assim 'ao momento'

O mais rapido seria talvez um fax :)

Escrevia-se à amiga, ao namorado, à familia, a toda a gente.

Quando se ia de férias, nem que fosse uma semanita, não podia faltar o envio de um postal com uma paisagem lá da zona com um 'Olá, cá estamos na praia x, o tempo está bom, etc, etc'

E lá fazíamos a nossa letra mais bonita e por vezes até uns desenhos, umas flores, uns corações...
:)

Sim, não era rápido, por vezes o postal até chegava depois de nós :)
mas era mais pessoal, mais intimo.

E depois tinha a ida ao correio, a espera da resposta, o receber aquele envelope...

Além de que podíamos guardar essas missivas na nossa caixinha, fisica, da correspondência.

Quantas vezes não vamos ainda a essa caixinha matar saudades...

Ok, dirão vocês, ninguém me proíbe de continuar a escrever.
Pois não, mas com tantos meios ao dispôr, acabamos por perder o hábito;
e até porque passámos a viver na sociedade da 'pressa' e da 'falta de tempo'.

Muito embora eu ainda goste de enviar os meus postaizinhos de Natal para a familia mais distante.

Agora, posso lançar um desafio? ;)
Então e se escrevessemos hoje uma cartinha a alguém?

Aposto que esse 'alguém' ia ficar muito feliz!
;)

7 de outubro de 2015

Dia dos Castelos



Hoje é o dia dos Castelos

É verdade, a minha opinião é suspeita, pois sou uma admiradora de Sintra, das suas lendas, do seu ambiente, da sua arquitectura, enfim, do seu misticismo; mas, se tivesse de escolher um Castelo português, escolhia o Castelo dos Mouros.
E por várias razões.

Como se situa num dos cumes da Serra da Lua, a sua paisagem é unica e permite contemplar o Paço de Sintra, a vila, o Palácio da Pena, a serra e a longa planície até ao oceano Atlântico.

A sua configuração é também peculiar, pois precisou de contornar os blocos graniticos da serra, vencer penedos e íngremes penhascos, além de que sobreviveu a diversos episódios da história nacional, incluindo o terramoto de 1755.

Neste Castelo já se descobriram moedas da primeira dinastia portuguesa e artefactos cerâmicos de várias épocas históricas.
Aliás, por baixo desta construção, como por baixo de toda a serra, existem grutas, tuneis, grandes galerias, que se julga terem sido feitos pelos Mouros e pelos Templários.

Dizem que alguns tuneis vão dar ao mar...

E, como não poderia deixar de ser, o seu misticismo. O Castelo dos Mouros, tem sido assinalado, ao longo dos tempos pelos monges budistas, como uma das entradas para o lendário 'Paraiso Perdido'...

Será?  ;)


Podem ver a historia deste Castelo num video do youtube:

Espero ter defendido bem o 'meu' Castelo :)

5 de outubro de 2015

Dia do Professor



Hoje é dia do Professor.
Talvez porque perdemos o feriado da Implantação da República, hoje ouvimos dar mais ênfase ao dia do Professor.
Tudo tem o seu lado positivo :) 
 
É, sem sombra de duvida, uma das profissões que mais merece o nosso reconhecimento.

Se consultarmos a Historia ela diz-nos que os primeiros professores foram os sofistas. Um grupo de intelectuais, cientistas e pensadores que surgiu na Grécia e que transmitia os seus conhecimentos. Muitos deles ainda estudados na actualidade.
Na altura eram mestres itinerantes que, nas suas viagens, tentavam atrair jovens para a vida pública, oferecendo-lhes educação a troco de vultosas quantias.
Como os tempos mudam! :)

Mas eu não concordo com a História...
Para mim o primeiro professor foi o primeito pai e a primeira mãe; tal como para nós foram os nossos pais e como nós somos para os nossos filhos.

E, apesar dos tempos mudarem sim, deviamos ter sempre presente que a Educação surgiu por necessidade, para nos ensinar a sobreviver, e não para atribuir diplomas ou 'poleiros'. Nem para nos distinguir por diferentes 'graus'.
Outrora quem ensinava era quem tinha a experiência de algo, como caçar, cultivar, pescar...

Hoje a Educação é uma industria. 
Surgiram diferentes locais de ensino, manuais de todo o género, multiplas disciplinas, diferentes tipos de interessados.
As avaliações assumiram o papel principal e, mais preocupados com as notas do que com a aprendizagem, os alunos começaram a decorar, a copiar, a cabular.

Perdeu-se o princípio básico da Educação: preparar para a vida.

Mas, como bons professores ainda existem e ainda tentam, contra tudo e contra todos, manter a máxima, presto aqui a minha homenagem a eles:
A minha professora primária, o meu professor de filosofia do 12º ano, e, hoje em dia, o professor da minha filha.

A todos, por motivos diferentes, agradeço o esforço que fazem para manter esse principio.

Tenho esperança e acredito, que, felizmente, ainda existem mais por esse mundo fora...

2 de outubro de 2015

Sobre Anjos da guarda...



A Igreja Católica celebra duas festas angélicas, no dia 29 de setembro, a festa dos três arcanjos – S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael – e, hoje, a dos anjos da guarda. 

A palavra Anjo significa 'mensageiro' e esta figura era associada a um ser intermediário entre Deus e a Humanidade.
Já foi um ser castigador, um ser bom e um ser mau, um menino rechonchudo, com ou sem asinhas, uma menina de vestido comprido, estrela, escuridão e luz...

Para os gregos, os anjos eram "espíritos" da condição humana, personificando os vários estados de existência, emoções, ações e moralidade. Foram divididos em 'virtudes' e 'vicios'.

Com o nascer da era moderna, a ciência acabou por sufocar a crença no 'céu', no 'inferno', em anjos e demónios.

Há quem os associe às fadas, outro tipo de espírito da natureza que, sob diferentes nomes e disfarces, são encontradas em todas as partes do mundo. 

O Anjo da guarda seria aquele que nos acompanharia desde o nosso nascimento.
Uma fonte de virtudes e bons conselhos...
Como o 'grilo falante' do Pinóquio :)

Para mim, talvez continue ainda a ser aquele menino rechonchudo, de carinha simpática, com umas pequenas asinhas; que a minha mãe dizia que me vigiava para eu me portar bem :)

Há vezes que ainda o imagino, por cima do meu ombro direito, a sussurrar-me ao ouvido: 'Não faças isso!', 'Porta-te bem!', mas, depois olho para o meu ombro esquerdo e está lá um diabinho a dizer: 'Deixa o gorducho falar! Faz, faz!'

E, não é que o danado do diabrete ganha quase sempre??!!
;)

28 de setembro de 2015

SOBRE MARTE...


Hoje é um grande dia para a Humanidade.
Finalmente, após tanta fantasia com verdes marcianos, parece que é mesmo certo que Marte tem água, liquida e salgada.
Quererá isto dizer ‘vida’?
Sempre ouvi dizer que onde havia água, havia vida… Pelo menos neste planeta azul.
Seria até estranho, dada aquela afirmação que ‘as mulheres são de Vénus e os homens são de Marte’! wink emoticon
Brinco.
Mas, voltando à questão da ‘vida’… Porque parece que agora os cientistas se recusam a associar ‘vida’ a esta descoberta?
E, se existem realmente fluxos de água, ou existiram grandes quantidades de água, naquele planeta, porque desapareceram?
Marte continua a ser um mistério para nós, mas esta descoberta vem entusiasmar futuras viagens rumo à ‘estrela vermelha’, como um dia lhe chamaram os astrónomos chineses.
E hoje, é certo, o inicio de uma nova era espacial.
Então, talvez um dia, se descubra que não são apenas os homens que vieram de lá smile emoticon Quem sabe, acabemos por descobrir que esta vida no planeta azul, teve algum principio num planeta vermelho.
E, se tem água salgada no verão, como diz a Nasa, talvez seja este o próximo destino de férias dos nossos filhos!
Ah, e querem ver como é curioso o nosso universo: numa Terra azul o pôr do sol é vermelho; e num planeta vermelho o pôr do sol é azul!

23 de setembro de 2015

SOBRE O OUTONO





Hoje é o primeiro dia de Outono e, apesar de não parecer, pois está um dia lindo de sol, acaba por trazer em nós alguma nostalgia...
 
O 'verdadeiro' Outono, chegará apenas no sábado, pois é quando acontece o equinócio, ou seja, a duração do dia será igual à da noite.
 
E isso entristece... Gostamos mais da luz. Diga-se o que se disser, gosta-se mais da luz. 
A escuridão deixa-nos apreensivos, melancólicos, introspectivos...
 
Mas não devia, se pensássemos que, afinal, o fim de um ciclo é sempre o inicio de outro.
Devíamos olhar a queda das folhas como um ensinamento da Mãe natureza. O 'deixar ir' aquilo que já não nos serve, o que nos magoa, o que nos entristece.
Sejam coisas, pessoas, valores ou emoções.
 
Como aquela árvore, alta e forte, ou de fraca silhueta, deixa cair as suas folhas, preferindo a nudez ao apego a algo que já terminou.
Estas velhas folhas serão o 'adubo' do nosso novo ciclo, para a 'terra', onde vamos plantar a nossa vida futura, ficar mais fértil.
 
E é a altura de recolher à 'caverna', mergulhar profundamente dentro de nós. 
Reavaliarmos a semente que fomos, que árvores poderemos ser e que flores e frutos poderemos um dia gerar...
 
E, se que colhemos no Outono o que plantámos na Primavera, façamos que as nossas sementes sejam cada ano mais fortes e recompensadoras.
 
Boas colheitas! :)

13 de agosto de 2015

SOBRE O SOL...



Desde que se conhece, que a humanidade o adorou.
E ainda adora, talvez sem saber... :)
É ele que nos dá a luz do dia, que nos aquece, que nos alimenta,
enfim, que nos dá a vida.
Talvez por isso, ele foi Deus para Incas, Maias, Gregos, Egipcios, Romanos...
E, sabem que até o Natal começou como a festa de adoração ao Deus Sol?
Ah, pois é!
Dizem os entendidos que esta comemoração começou, pelo menos, 7 mil anos antes de ser associada ao nascimento de Jesus.
Celebrava então o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro.
Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até ao auge do verão.
E era só festa! Trocavam-se presentes e faziam-se grandes banquetes!
Comemorava-se o ponto de viragem das trevas para luz: o “renascimento” do Sol.
E hoje, cada vez mais longe de deuses imaginários, temos estes 'milagres' da ciência:
O Sol filmado pela Nasa.
Digam lá se não é um bom motivo para continuar a adorar o sol?!

10 de agosto de 2015

SOBRE 'ESTRELINHAS'...







Há pouco tempo alguém falou, numa rede social,
numa 'estrelinha' no céu,
referindo-se à irmã que perdeu.

Eu não conhecia a pessoa, mas conheço quem a perdeu,
estive presente na dolorosa despedida,
- a sempre dolorosa despedida -
por isso sei o quanto ela 'brilhava' para ele.

Também já tive a minha parte dessas despedidas,
também eu tenho duas 'estrelinhas' enormes no céu da minha vida...
Mas aquela expressão deixou-me a pensar,
pois embora metafórica e sentimental,
talvez ande mais perto da realidade do que pensamos...

Se é verdade que somos feitos da mesma matéria que as estrelas,
como muitos cientistas defendem,
já, pelo menos, fomos 'estrelas',
e assim sendo, será que podíamos alterar a expressão:
'Lembra-te Homem que és pó e ao pó hás de voltar',
por uma bem mais bonita e auspiciosa:
'Lembra-te que já foste uma estrela e um dia voltarás a brilhar'?
;)

Um abraço muito forte para quem nunca esquece as suas 'estrelinhas'...

23 de março de 2015

Entre o Sono e o Sonho...



 

 É verdade, já há muito tempo que não escrevia aqui.
Na correria do dia a dia não há tempo para tudo...
Mas aparece sempre alguma coisa, felizmente, para nos despertar dessas letargias, e nos lembrar do que gostamos realmente de fazer.
E foi o que aconteceu.
Em fevereiro recebi um convite da Chiado Editora, para participar na VI Antoligia de Poesia Comtemporânea.
Apesar de já não escrever poemas há muito tempo, acabei por deixar a caneta correr e, assim, muito naturalmente, surgiu um poema do qual gostei.
Chamei-lhe 'Fruto':

E esperei.
Não havia noticia mais triste
pela qual esperar.
E ali fiquei, presa ao momento, 
como se aquela nuvem cinzenta, 
não tivesse o sopro da brisa.
Como se o dia parasse na noite, 
como se a frase terminasse no não.
E esperei.

Os anos passaram, 
mas algures parei no tempo,
A alma sofria a espera,
o coração fingia não sentir, 
as horas passavam, 
mas era só lá fora...

Lá 'fora'? ... Fora do quê? 
De mim, do meu espaço, do mundo, do universo... 
Porque não podemos fingir
que o nosso espaço é diferente do dos outros? 
E o nosso tempo! 
E não é?

Os anos passam num instante! 
Ouvimos dizer...
Passam?!
Quem espera... 
Para quem espera o tempo não é igual 
Estão a ver aquela fila? É tão fugaz...
Dá a volta ao quarteirão? 
Mesmo assim! 
A minha fila foi a dor
e a ferida da espera 
tem cura apenas pelo amor.


O Lançamento dos 2 Tomos foi dia 21/03, dia da Poesia, no Casino de Lisboa, na Expo.
Alguns poemas foram lidos pela Custódia Galego, pelo Carlos M. Cunha e pelo representante da Chiado.
No final entregaram os Diplomas a todos os poetas.


Enfim... foi mais uma experiência.

















Mais livros para oferecer neste Natal...


Sendo o meu livro sobre Sintra, lembrei-me de um conceituado escritor que aqui viveu durante uns tempos: Hans Christian Andersen.
Hans Christian Andersen nasceu a 2 de abril de 1805 numa família dinamarquesa muito pobre. A sua mãe era lavadeira e o seu pai, apesar de bem letrado, sustentava a família trabalhando como sapateiro.
Toda a família vivia num único quarto.

O pai, com a juda de um teatro de fantoches, costumava encenar peças de Shakespeare, pois era um admirador do dramaturgo inglês, e conhecia muitas obras de memória.
Quis ser actor, cantor, e bailarino; mas acabou por criar contos infantis para leitores de todas as idades.

Andersen conheceu inúmeras personalidades da cultura de sua época, entre as quais Alexandre Dumas, Honeré de Balzac, Henrik Ibsen, Richard Wagner, , Victor Hugo, Franz Liszt, Johannes Brahms e Charles Dickens, de quem foi grande amigo.

Escreveu 156 contos, entre eles:
O Soldadinho de Chumbo, O Patinho Feio, O Fato Novo do Imperador, A Polegarzinha, A Princesa e a Ervilha.
Podem ver alguns no site:

Em homenagem a Andersen, a data de seu nascimento, 2 de abril, foi instituída como Dia Internacional do Livro Infantil.

A estátua da Pequena Sereia, em Copenhaguem, é uma homenagem ao escritor.
A Pequena Sereia foi transformada em desenho animado pelos estúdios fundados por Walt Disney.

Em 1866 Hans ficou hospedado na casa de José O’Neill, num pequeno lugar construído entre rochas e verdura.
Desta Quinta, Andersen conseguia ver a estrada para Sintra. Observava o Palácio e comparava as suas chaminés a 'duas garrafas de champanhe'.
Também apreciava fazer o caminho para a Serra, e no seu cimo deslumbrava-se com a paisagem que avistava: para norte o Convento de Mafra, para poente o Oceano, e, na direcção de Lisboa, os montes para lá do Tejo.
Visitou também a Quinta da Penha Verde, do Vice-Rei da India, o Palácio de Monte Cristo, e o Palácio do rico inglês Cook: o Palácio de Monserrate. Estas visitas foram feitas na companhia do poeta Edward Lytton, que passava o verão em Sintra, juntamente com a sua esposa.
Admirou o estilo rococó do Palacete de Seteais, e o Palácio da Pena, que considerou: 'Diferente, belo e pitoresco, o palácio de verão de D. Fernando eleva-se no alto, dominando toda a região”.
Ainda visitou o Conde de Almeida, no Palácio Pombal, edificio algo mourisco, com os seus terraços ajardinados.
No final, já de volta a Lisboa, comentou em jeito de despedida: 'O dia da partida aproximava-se. Custou-me separar-me do meu caro e generoso amigo José e de toda a beleza de Sintra. Em vertiginosa corrida, com o vento a assobiar, regressámos à «Quinta do Pinheiro»'.