Se alguma vez eu imaginava, quando era pequena e vi aqui, no Tivoli, as minhas primeiras peças de Teatro, que participaria no maior livro de poesia português, junto com mil outros autores...
E, aqui no Tivoli, celebraria essa participação
com o poema 'O Jardim da minha infância'... :)
O Jardim da minha infância
O jardim onde eu brincava,
sonhava, imaginava…
Tinha o arco-íris na sua entrada
Tinha um sol que nascia à meia-noite
O céu sempre cor-de-rosa
E a lua brilhava todo o dia…
Tinha um sol que nascia à meia-noite
O céu sempre cor-de-rosa
E a lua brilhava todo o dia…
Tinha um gato sorridente
Que dormia entre as flores
Trajava as cores que queria
…Todas, menos uma
Por isso o seu sorriso era triste…
Tinha até um coelho que corria
Que corria e parava
…Parava e corria
Sem ponteiros no seu relógio
O tempo só andava para trás…
Tinha ainda um Chapeleiro
De cara pintada, chapéu alto
E fato colorido,
Só que… não era Louco
Era tão sereno que me enlouquecia…
E assim era o meu jardim imaginário
Faltava sempre alguma coisa…
Raramente ‘era uma vez’,
a Bela não adormecia,
Nunca foram ´felizes para sempre’
As feiticeiras tinham asas,
…e os anjos, sem asas,
voavam em vassouras…
.
Sem comentários:
Enviar um comentário